quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ORAGO: SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA

Santa Catarina de Alexandria
Santa Catarina de Alexandria (festa em 25 de novembro), nasceu e viveu na Alexandria no início do século IV. Sua vida era bastante simples e piedosa já que tinha muitas riquezas, visto que o seu pai era rico e ela era muito bonita. A sua conversão e sua paixão por Jesus teve lugar em uma Ermida na qual ela descobriu sua fé. Se batizou e declarou publicamente a sua fé e que não queria homenagear ninguém nem o imperador, mas somente Jesus. Através de uma visão denunciou Maxentius por perseguir os cristãos. Metade dos seus convertidos foram queimados vivos por Maxentius. Maxentius ofereceu a Catarina um casamento real se ela renunciasse a sua fé. A sua recusa fez com que eles a levassem para a prisão. Na prisão, enquanto Maxentius estava fora, ela converteu a sua esposa e 200 de seus soldados. Na volta ele sentenciou todos a morte, e Catarina ao martírio.
Os atos do martírio eram descritos por escribas romanos que tinham ordens de relatar o martírio e dar pouca ênfase ao santo sendo martirizado de modo assustar os cristãos, pois a os atos eram expostos no local do martírio e na biblioteca em Roma. O martírio foi feito amarando-a a um poste e girava-se um roda de madeira com pás de ferro junto ao seu corpo e as pás iam dilacerando a carne num suplicio infernal. Os estudiosos dizem que as pás eram feitas, na época, de ferro, pelos mesmo ferreiros que faziam as ferraduras dos cavalos, de uma maneira grosseira, sem afiar a lamina, e desta forma, a carne era dilacerada por impacto e não por corte, provocando dores lancinantes, em especial na região dos seios. Mas com Santa Catarina a roda quebrou milagrosamente. Maxentius enfurecido mandou que fosse decapitada. Diz a lenda que de suas veias jorraram leite em vez de sangue.No Monte Sinai tem um monastério com o seu nome.
Santa Catarina era uma das vozes que Santa Joana d’Arc ouvia.
Ela é invocada contra acidentes no trabalho.
Na arte litúrgica da Igreja ela é mostrada segurando a roda com as pás de ferro.
Sua festa é celebrada no dia 25 de novembro.

domingo, 9 de agosto de 2009

BEM-VINDOS

Vilares de Vilariça é uma freguesia portuguesa do concelho de Alfândega da Fé, com 14,49 km² de área e 314 habitantes (2001). Densidade: 21,7 hab/km².

Casas antigas e características únicas
Vilares da Vilariça: a beleza a meio do vale

A paisagem prolonga-se até onde a vista permitir. São quilómetros de extensão preenchidos por retalhos de terra de várias cores e feitios que só o Vale da Vilariça pode oferecer.Descendo o troço que parte da Estrada Nacional 102 em direcção a Vilares da Vilariça, começa a desenhar-se uma das localidades mais peculiares da região. A calma transmitida pelas águas da Barragem da Burga debate-se com a beleza do conjunto de casas que, vistas de perto, apresentam características verdadeiramente únicas. Este conjunto habitacional antigo é um dos principais cartões de visita daquela freguesia que dista cerca de 12 quilómetros da sede de concelho, Alfândega da Fé. Com o esplendor do Vale da Vilariça e da albufeira, que atrai vários turistas, a seus pés, Vilares da Vilariça oferece uma visita por ruas e ruelas verdadeiramente inesquecíveis. Apesar da avançada idade das suas casas, a sua impecável conservação transporta os curiosos até outras épocas, em que o granito e as varandas em ferro forjado e madeira eram os principais materiais utilizados na construção de edifícios. Assim, entre as ruelas é possível ver casas brasonadas, como a que pertenceu à família dos Távora, enquanto se avistam fontes ou um cruzeiro, sempre com um olhar sobre a riqueza do Vale da Vilariça. Cada rua, devidamente assinalada com placas típicas do concelho, tem um nome característico e bastante peculiar, como Rua do Canto ou do Fragão, que nos leva a questionar o porquê destas denominações. Antigamente fragmentada nas localidades de Vilares de Cima e Vilares de Baixo, a origem da freguesia remonta ao período suevo, tendo sido posteriormente povoada. Desde o século XVIII, que a localidade integra os lugares de Colmeais, Vilar de Baixo e Vilar de Cima. Além da paisagem envolvente, como o Vale da Vilariça e a Barragem da Burga, e o riquíssimo património habitacional, a freguesia é, ainda, conhecida pelo espólio da sua igreja matriz, com destaque para uma cruz das almas em cobre, do século XV.Já na encosta sul da Serra de Bornes, pode visitar-se a capela de Nossa Senhora do Socorro, de onde se avista todo o Vale até ao rio Douro. Lenda deu o nome à localidade Segundo se conta na freguesia, terá sido a Lenda dos Cavaleiros das Esporas Douradas a dar o nome a Vilares da Vilariça. Reza a estória que os cavaleiros de Alfândega da Fé, entre eles da Vilariça, combatiam os mouros de Chacim numa batalha em que os Cristãos foram ajudados por Nossa Senhora do “Bálsamo na Mão”, actualmente conhecida como Balsamão. Em Vilares de Cima, só haviam sete casas habitadas por sete cavaleiros que eram muito amigos, andavam sempre juntos a combater em nome da Santa Religião. Certo dia, ao regressarem à sua aldeia, os cavaleiros pararam junto a uma capela (que já não existe) a brincar. No meio da diversão, um deles lançou uma espada para um dos seus amigos, matando-o. Perante o sucedido, que lhes trouxe um grande desgosto, os cavaleiros decidiram não voltar a combater. O local onde tudo se terá passado ainda hoje é conhecido como Chã de Fernão Pinto, em homenagem ao cavaleiro que morreu.